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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cientistas produzem rim em laboratório

Cientistas americanos conseguiram, pela primeira vez, desenvolver um rim de rato em laboratório e transplantá-lo em animais.
Quando testado, o órgão produziu 23% da urina de um rim natural e, após ser transplantado para um rato, sua eficiência caiu 5%. Apesar de resultar em rins menos eficazes que os naturais, os pesquisadores acreditam que a técnica pode representar uma alternativa ao transplante. O rim e órgão com maior número de pacientes na fila de espera de transplantes.
Desenvolvida pelo Hospital Geral de Massachusetts e apresentada na publicação "Nature Medicine", a técnica utiliza células do próprio paciente para "criar" o órgão, o que pode eliminar o uso de drogas para evitar a rejeição. Além disso, seria possível aumentar o número de rins disponíveis para transplante.
O líder da equipe de cientistas, Harald Ott, afirmou à BBC que o nível de eficiência alcançado pelo órgão na produção de urina — de 10% a 15% de um rim natural — já é suficiente "para tornar os doentes renais independentes da hemodiálise". Segundo ele, o impacto clínico potencial de um tratamento com sucesso seria enorme.
Apesar dos promissores resultados alcançados, ainda serão necessárias diversas pesquisas para que o procedimento possa ser aprovado para o uso em pessoas. A técnica precisa ser mais eficiente para a restauração de um maior nível de função renal e os pesquisadores também precisam provar que o rim continuaria a funcionar por um longo tempo.
Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Conheça nove alimentos ricos em potássio que reduzem o risco de AVC

O acidente vascular cerebral (AVC), mais conhecido como derrame cerebral, é a principal causa de morte e incapacidade no Brasil. Um estudo realizado por pesquisadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e publicado no British Medical Journal indicou que uma dieta rica em alimentos com grande quantidade de potássio pode reduzir em até 24% o risco de AVC.
A pesquisa apontou que o potássio é essencial para o funcionamento celular, além de servir como contraponto à ação do sódio, componente do sal fortemente ligado à hipertensão - uma das causas do derrame cerebral. A OMS recomenda até 5g de sal por dia.
Em 2010, a Academia Brasileira de Neurologia (ABN) divulgou que, a cada cinco minutos, um brasileiro morre por causa de um AVC, o equivalente a quase 100 mil mortes por ano no país. Para ajudar na adequação da dieta, o EcoD conversou com as nutricionistas Deborah Vilela e Alice Alagia, que confirmaram a importância do potássio na alimentação.
Alimentos como limão, maracujá, melancia, brócolis, repolho, arroz, pão comum, pimentão, requeijão e manteiga são considerados alimentos pobres em potássio por Alice. Ela comenta que as contrações dos músculos dependem de um perfeito equilíbrio do nível de potássio no organismo. "Quando caminhamos, ou quando movimentamos nossos braços ou respiramos, nossos músculos dependem dessa substância para realizarem estes trabalhos, inclusive o coração", frisa.
Deborah explicou que, para a dieta ser equilibrada, o essencial é acrescentar uma porção de algum alimento ricos em potássio em todas as refeições realizadas no dia.

GALERIA DE FOTOS (clique na imagem para ampliar)


















terça-feira, 9 de abril de 2013

Veja a dica para uma deliciosa macarronada sem o uso do tomate

O tomate está mais caro no mercado, mas se engana quem acha que uma deliciosa macarronada só pode ser saboreada com molho de tomate. Sabendo disso, o restaurante Spoleto volta às suas origens para resgatar os sabores da gastronomia italiana e introduzi-las no dia a dia do brasileiro com o lançamento de um dos molhos mais tradicionais do 'país da bota', o Pesto, originário de Gênova, no norte da Itália.
O molho segue a receita original e tradicional italiana, com toque regional brasileiro. No lugar dos pinhões europeus, entra a castanha de caju, o alho, manjericão, azeite de oliva e queijo parmesão. Veja a receita abaixo, produzida pelo chef Gianni Carboni:

Penne ao molho pesto

Rendimento: 4 porções
Tempo de preparo: 15 minutos

Ingredientes:

• 500 g de Penne
• 2 xícaras de folhas de manjericão italiano
• 1 xícara de azeite extra virgem
• 5 colheres cheias de queijo parmesão ralado fino
• 2 colheres de castanha de caju
• 1 dente de alho picadinho
• Sal a gosto

Preparo:

• Lave bem as folhas de manjericão e descasque o alho
• Adicione no liquidificador o azeite e alho, bata até que o alho esteja totalmente triturado
• Insira a castanha, sal, parmesão e por último o manjericão, bata aos poucos até alcançar a textura desejada. Reserve
• Ferva 2,5 litros de água com sal (siga as instruções de cozimento na embalagem da massa)
• Misture o molho com a massa e sirva imediatamente

Dicas:

O segredo de um bom molho pesto está na escolha dos ingredientes, um bom azeite e um bom queijo fazem toda diferença. É Importante não bater o molho por muito tempo, pois as folhas de manjericão podem escurecer. Uma dica é usar a função 'pulse' do liquidificador, mantendo alguns pedacinhos de castanha e queijo. Se preferir pode substituir a castanha de caju por outras castanhas, só evite usar nozes, pois o gosto é muito forte e pode alterar o sabor característico do molho.
Fonte: A Notícia

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Teste feito em casa para detectar HIV pode combater epidemia, diz estudo

Testes caseiros para detectar HIV podem ser uma alternativa para auxiliar no controle da epidemia de aids. Ainda hoje, o estigma e o medo impedem pessoas de comparecer a um centro de saúde para fazer o exame. 
A conclusão é de uma revisão de estudos publicada na terça-feira pela revista PloS Medicine. O trabalho, feito na Universidade McGill, no Canadá, levou em conta 21 pesquisas anteriores que avaliaram a estratégia do autoteste em sete países. Ao todo, 12.402 indivíduos participaram.
O autoteste, que é feito em casa e detecta a doença pela saliva, teve alta aceitabilidade, índice que variou de 74% a 96%. Entre 61% e 91% dos voluntários declararam preferir o teste caseiro ao feito em unidades de saúde. O que facilitou a preferência tanto pelo autoteste supervisionado quanto pelo não supervisionado, segundo o estudo, foi "privacidade, anonimato, economia de tempo e conveniência". 
Uma das autoras, Nitika Pant Pai, cita que mesmo na América no Norte a discriminação contra o diagnóstico de HIV ainda é excessivo. "Tanto é que 40% dos pacientes com HIV dos EUA aparecem nos hospitais com uma infecção avançada", diz. 
No Brasil, esse teste não é aprovado. Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids-SP, a estratégia deveria ser testada no País. "Hoje, identificamos como principal estratégia a realização de testes nos serviços de saúde, com acolhimento e orientação”. 
Para o infectologista Olavo Henrique Munhoz Leite, da Faculdade de Medicina do ABC, os resultados representam uma quebra de paradigma. "Passamos anos a fio falando da importância do aconselhamento pré-teste. Mas os resultados mostram que as pessoas aderem muito mais fazendo o teste sozinhas em casa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.